Pools – Adentre um espaço liminar
Pools – Adentre um espaço liminar

Pools – Adentre um espaço liminar

Pools, jogo experimental da Tensori, proporciona uma imersão única e opressiva em espaços liminares, sem enredo definido, inspirado nas Backrooms.

Pools, criado pela empresa Tensori, é um tipo de jogo chamado de experimental, não por não ter sido testado ainda, mas por te causar novas sensações ou te fazer experienciar estranhezas.

O que são espaços liminares e as Backrooms?

Backroom é uma lenda urbana e creepypasta denominada como uma parte inacabada do mundo que conta a história de um interminável labirinto de salas de escritório geradas aleatoriamente. É caracterizado pela descrição de cheiro de tapete molhado, paredes com um tom monocromático de amarelo, e lâmpadas fluorescentes zumbindo.

Embora usuários da internet tenham expandido esse conceito após criarem diferentes “níveis” das Backrooms, a versão original veio de um comentário de dois parágrafos em um fórum  através de um post pedindo por “imagens perturbadoras”, onde um usuário anônimo inventou uma história baseada em uma das fotos.

Jogo - backrooms

Um exemplo de uma Backroom clássica. (Imagem: backroomsgame.io).

As “PoolRooms”

Neste jogo você está numa backroom de piscinas. Ele é denominado como um jogo de terror, mas não espere o clássico, onde monstros te perseguem ou pulam na tela tentando te assustar, aqui o ambiente trará pra você um visual estranhamente relaxante, imersivo e hipnótico, misturado a um clima estranho, opressivo e até assustador.

Tudo se dá pelos locais opressivos e por vezes fechados, o medo de se perder, locais escuros e uma arquitetura estranha. São os espaços liminares, aquele caminho entre locais, como corredores e salões.

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Não há monstros, mas é difícil convencer o cérebro sobre isso. (Imagens: Divulgação).

Ambientação sufocante

Não há nenhuma interface, você não verá barras de vida, ou o esgotamento do vigor ao correr por aí. Nada. Não existe música de fundo, apenas sons dos seus passos, ao esbarrar em lugares, entrar na água, sair dela com os pés molhados, tudo feito para você se sentir lá (inclusive recomendo jogar com fones de ouvido para aumentar a imersão). Ao caminhar nas águas seu personagem ficará mais lento e as vezes você poderá perceber algumas mudanças sutis que atiçarão sua curiosidade.

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É relaxante, mas ao mesmo tempo angustiante. (Imagem: Divulgação).

História? Que história?

Não há uma campanha aqui e isso não é ruim. Não procure uma história típica ou personagens para conhecer, também não existem anotações no jogo. Conforme você explora e avança você entende e vai percebendo o que tem que ser feito, junto a isso, o mundo do jogo lhe entregará mudanças, as vezes sutis, outras nem tanto. Cada cômodo tem aparência própria e te trará uma sensação diferente. O jogo é dividido por capítulos e cada um deles tem seu próprio mistério.

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Um mundo quase vivo em sua tranquilidade. (Imagen: Divulgação).

Inspiração

Um dos artistas originais por trás do conceito Poolrooms é Jared Pike.

Outras inspirações para o jogo, de acordo com a produtora, incluem:

Talvez esse último, Kane Pixels, o mais conhecido, com mais de 58 milhões de visualizações.

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Eis um toboágua que eu não entraria. (Imagem: Divulgação).

Onde encontrar?

Pools está na Steam e possui até mesmo uma versão de demonstração com o capítulo 1 liberado para que você possa desfrutar dessa experiência um tanto diferente.

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Tem certeza mesmo que não tem monstros aqui? (Imagem: Divulgação)

Conclusão

Pools é um jogo para aquelas pessoas que “sentem” o momento. Se você é fã de filmes no estilo Found Footage, como Bruxa de Blair, Rec e Atividade Paranormal, e consegue entrar com facilidade no clima, esse jogo te dará todo o ambiente necessário para que a imersão, as vezes literal, seja profunda.

 

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